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Tempestade ‘Aitor’ Chega a Portugal com Chuvas Fortes e Riscos de Inundações


Nos próximos dias, Portugal será impactado pela tempestade ‘Aitor’, que trará chuvas intensas e condições meteorológicas adversas, especialmente nas regiões Norte e Centro do país. Prevista para os dias 25 e 26 de setembro, a tempestade poderá provocar inundações, derrocadas e deslizamentos de terras, alertam as autoridades.

A tempestade foi batizada pela Agência Estatal de Meteorologia Espanhola (AEMET) e chega num momento crítico, logo após um período marcado por incêndios severos em várias áreas, o que aumenta o risco de erosão e enxurradas nas zonas mais afetadas pelo fogo.

Origem e Impacto da Tempestade

A tempestade ‘Aitor’ resulta de um fenómeno meteorológico conhecido como “rio atmosférico”, que está relacionado ao ex-furacão Gordon. Esta frente atmosférica trouxe uma transição abrupta no clima de Portugal, com o tempo seco e quente a dar lugar a condições mais frescas e húmidas.

Se na terça-feira, 25 de setembro, as chuvas serão fracas e sem grande impacto, a situação começa a piorar na quarta-feira à tarde, quando a precipitação intensa atingirá principalmente as regiões do Minho e Douro Litoral. O período mais crítico será entre o final de quarta-feira e a manhã de quinta-feira, com chuva forte e persistente, o que aumenta significativamente o risco de inundações. As áreas montanhosas e o litoral do Norte e Centro do país serão as mais vulneráveis a deslizamentos de terras.

Além disso, as zonas recentemente devastadas pelos incêndios coincidem com as áreas onde se prevê maior precipitação, o que poderá agravar o cenário de deslizamentos e comprometer a qualidade da água, à medida que as cinzas dos incêndios forem arrastadas para os rios.

Precipitação Regional e Áreas Menos Afetadas

Enquanto as regiões Norte e Centro enfrentarão chuvas torrenciais, o Baixo Alentejo e Algarve deverão sentir pouco ou nenhum efeito da tempestade. Na Área Metropolitana de Lisboa, prevê-se uma acumulação moderada de chuva, com valores entre 5 a 10 mm entre quarta e quinta-feira, especialmente no final da manhã do dia 26.

Este evento sublinha a vulnerabilidade de Portugal a fenómenos climáticos extremos, exacerbada pelos recentes incêndios que deixaram o solo mais instável e propenso a deslizamentos de terras e outros desastres naturais.

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